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Dia Mundial da luta contra a SIDA

1
dez
2022
A 1 de dezembro assinala-se o Dia Mundial da luta contra a SIDA, tendo esta data o principal objetivo aumentar a sensibilização da população e apoiar aqueles que padecem desta doença e homenagear os que faleceram infetados. A criação deste dia foi uma iniciativa de James Bunn e Thomas Netter, dois oficiais do Programa Mundial da Luta contra a SIDA da Organização Mundial de Saúde (OMS). Tendo ganho apoiantes dentro e fora da OMS, dada a sua implementação em 1988, onde a data foi assinalada pela primeira vez nesse ano.



Os primeiros sintomas de SIDA são: cansaço crónico, febre, perda de peso, tosse persistente, herpes e infecções orais, hipertrofia de gânglios linfáticos e alterações das funções mentais tais como perda de memória. As doenças oportunistas tais como o cancro, a meningite, a pneumonia e a tuberculose podem também aproveitar-se do enfraquecimento do sistema imunitário. O HIV enfraquece o sistema imunitário humano, impedindo-o de lutar eficazmente contra a infeção. Uma pessoa pode viver com o vírus durante dez anos ou mais sem que surja qualquer sintoma e sem que se declare qualquer doença durante a maior parte deste período, podendo no entanto contaminar outras pessoas.
 
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) que provoca a SIDA, pode ser transmitido através de quatro formas, como:

- Uma transfusão de sangue contaminado ou de um implante de órgão ou de tecidos;
- Relações sexuais sem proteção com um parceiro seropositivo, sendo o mais frequente;
- Da mãe para o filho durante o período de gestação ou por meio da amamentação;
- A utilização de agulhas ou outro instrumento perfurante contaminado.
 


Ao longo da última década foram feitos progressos, que causou uma diminuição das novas infeções em 44% e com as mortes relacionadas com a SIDA em 55%. Mas mesmo assim, os progressos são lentos, e persistem desigualdades nos serviços de prevenção, testagem e no tratamento do VIH. Os dados da OMS sobre a resposta mundial ao VIH revelam que desde o início do COVID-19 e de outras crises mundiais, os progressos contra o VIH oscilaram, e os recursos diminuíram, fazendo que milhões de vidas estejam em risco. Quatro décadas após o início da resposta ao VIH, as desigualdades persistem nos serviços mais básicos, como o rastreio e o tratamento. Os programas de prevenção do VIH alcançam apenas 40% das adolescentes e das mulheres jovens e apenas uma em cada três populações-chave particularmente vulneráveis ao VIH tem acesso regular a serviços de prevenção do VIH.



Infelizmente ainda existem barreiras estruturais significativas, a discriminação, a criminalização e o estigma. Neste Dia Mundial da luta contra a SIDA, têm de se colmatar as lacunas relativas às desigualdades que travam os progressos para acabar com a SIDA, concentrando-se nas populações que estão a ser deixadas para trás, alargando e mantendo o acesso a serviços essenciais de prevenção e tratamento do VIH por todos, usando modelos inovadores de prestação de serviços. Temos de garantir que todos, em todo o lado, têm igual acesso à prevenção, testagem, tratamento e cuidados para o VIH.
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